A tecnologia agrícola em Dourados está vivendo uma verdadeira revolução com o avanço dos bioinsumos produzidos pela startup Pantabio, incubada na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Utilizando o fungo Trichoderma como base, a empresa desenvolveu soluções que vêm apresentando resultados altamente positivos no aumento da produtividade e na proteção das lavouras. A proposta da tecnologia agrícola em Dourados é oferecer alternativas sustentáveis ao uso de agrotóxicos, contribuindo para a saúde do solo, das plantas e das comunidades rurais.

Durante os testes em campo, os bioinsumos provaram sua eficiência em diversas culturas, com destaque para o feijão, onde foi registrado um aumento médio de 20 sacas por hectare. A tecnologia agrícola em Dourados mostra sua força ao apresentar soluções práticas para um problema comum nas lavouras: o ataque de fungos como o Macrophomina phaseolina. As plantas tratadas com o bioinsumo demonstraram maior vigor, resistência e desenvolvimento, indicando um novo caminho para a agricultura de precisão e sustentável na região.

Além do feijão, os efeitos da tecnologia agrícola em Dourados foram observados em outras culturas, como hortaliças, milheto e eucalipto. Nos testes realizados com eucaliptos, por exemplo, houve um crescimento de até 17 por cento na altura e 15 por cento na largura das plantas. Essa evolução é resultado direto da ação do bioinsumo, que promove o desenvolvimento de raízes mais longas e volumosas, fundamentais para a absorção de nutrientes e água.

A tecnologia agrícola em Dourados também se destaca por seu forte compromisso com a sustentabilidade ambiental. Os bioinsumos da Pantabio são desenvolvidos a partir de cepas nativas do Pantanal, o que reduz significativamente o impacto ambiental e a dependência de químicos. Isso representa um avanço importante no manejo ecológico das lavouras, promovendo um solo mais saudável e menos degradado pelo uso excessivo de defensivos agrícolas.

Outro aspecto que reforça a importância da tecnologia agrícola em Dourados é a integração com a formação acadêmica e a pesquisa científica. Estudantes da UEMS participam diretamente do desenvolvimento dos produtos como bolsistas em projetos de pesquisa e extensão. A incubadora Fênix, com apoio do Sebrae, oferece infraestrutura e suporte para a inovação, incluindo um laboratório especializado para diagnóstico de doenças nas plantas, consolidando Dourados como polo de conhecimento agrobiotecnológico.

A crescente demanda por práticas agrícolas mais responsáveis e tecnológicas tem impulsionado a adoção dessa nova abordagem em diversas propriedades rurais da região. A tecnologia agrícola em Dourados já começa a apresentar impactos concretos nos sistemas produtivos locais, com relatos de agricultores que reduziram o uso de agrotóxicos e observaram melhorias significativas no equilíbrio do solo e no rendimento das colheitas.

Com uma proposta de atuação que une ciência, inovação e sustentabilidade, a Pantabio planeja expandir o uso da sua tecnologia agrícola em Dourados para novas culturas e regiões do estado. A meta é transformar o modelo tradicional de produção agrícola por meio de soluções baseadas na biotecnologia, oferecendo alternativas seguras, econômicas e eficientes para o campo sul-mato-grossense.

A tecnologia agrícola em Dourados surge como resposta concreta aos desafios contemporâneos da agropecuária, mostrando que é possível conciliar produtividade com respeito ao meio ambiente. A experiência da Pantabio e da UEMS demonstra que o investimento em pesquisa aplicada e inovação é o caminho mais promissor para garantir um futuro mais sustentável e próspero para o agronegócio em Mato Grosso do Sul e em todo o país.

Autor: Yuliya Mikhailova