Na manhã de segunda-feira, 13 de outubro de 2025, Dourados, município localizado a mais de 220 km de Campo Grande, registrou uma precipitação de 21 milímetros em um curto período, sem ocorrência de danos significativos. Esse volume de chuva, considerado elevado para o intervalo de tempo, iniciou-se por volta das 5h e foi acompanhado de céu escuro, mas sem registros de alagamentos ou danos à infraestrutura urbana. A Defesa Civil local informou que não recebeu chamados de emergência relacionados a essa precipitação.

A ausência de estragos em Dourados pode ser atribuída a diversos fatores, incluindo o planejamento urbano e a infraestrutura de drenagem da cidade. Investimentos em sistemas de escoamento de águas pluviais e o monitoramento constante das condições climáticas contribuem para a minimização de riscos durante eventos meteorológicos adversos. Além disso, a conscientização da população sobre medidas preventivas, como o não descarte de lixo em vias públicas, desempenha um papel crucial na prevenção de alagamentos.

O fenômeno que causou a chuva em Dourados está relacionado à presença de um ciclone extratropical na região Sul do Brasil, que provocou um alerta de tempestade em todo o estado de Mato Grosso do Sul. Esse tipo de ciclone é caracterizado por áreas de baixa pressão atmosférica que geram instabilidade climática, resultando em precipitações intensas e queda de temperatura. Em Dourados, a previsão indicava mínimas entre 13°C e 19°C para a noite seguinte, refletindo a influência desse sistema meteorológico.

Apesar da intensidade da chuva, a cidade de Dourados não registrou danos significativos, o que destaca a importância de políticas públicas eficazes na gestão de riscos climáticos. A implementação de tecnologias de monitoramento e alerta, aliadas a ações de planejamento urbano sustentável, são essenciais para enfrentar os desafios impostos por eventos climáticos extremos. A colaboração entre órgãos governamentais, empresas e a sociedade civil é fundamental para fortalecer a resiliência urbana e garantir a segurança da população.

É importante destacar que, embora a chuva de 21 milímetros em Dourados não tenha causado danos, eventos climáticos mais intensos podem representar riscos significativos para a cidade. A combinação de fatores como precipitações volumosas, ventos fortes e condições de solo saturado pode levar a alagamentos e deslizamentos de terra. Portanto, é imprescindível que a cidade continue investindo em infraestrutura de drenagem, sistemas de alerta precoce e campanhas de conscientização para mitigar os impactos de futuros eventos climáticos adversos.

Além das medidas preventivas, a resposta rápida e eficiente durante eventos climáticos adversos é crucial para minimizar danos e proteger a população. A capacitação de equipes de emergência, o estabelecimento de protocolos de ação e a comunicação clara com a comunidade são elementos essenciais para uma gestão eficaz de crises climáticas. A experiência adquirida em eventos anteriores, como o ocorrido em 2023, quando ventos de até 90 km/h causaram danos em Dourados, reforça a necessidade de constante aprimoramento das estratégias de resposta.

Em resumo, a chuva de 21 milímetros registrada em Dourados em 13 de outubro de 2025, sem ocorrência de danos significativos, reflete a eficácia das políticas públicas implementadas na cidade para enfrentar desafios climáticos. Contudo, é fundamental que a cidade continue a investir em infraestrutura, monitoramento e educação ambiental para fortalecer sua resiliência e garantir a segurança de seus habitantes diante de eventos climáticos extremos.

A experiência de Dourados serve como exemplo para outras cidades que enfrentam desafios semelhantes. A adoção de práticas de planejamento urbano sustentável, aliadas a tecnologias de monitoramento e a participação ativa da comunidade, são estratégias eficazes para enfrentar os impactos das mudanças climáticas e promover um desenvolvimento urbano seguro e sustentável.

Autor: Yuliya Mikhailova