Na tarde de terça-feira, 6 de agosto de 2024, um interno da Unidade Penal de Dourados, identificado como Ruan Silva Moreira, de 21 anos, foi surpreendido durante uma revista pessoal. Os agentes penitenciários encontraram 20 gramas de cocaína escondidos em sua cueca, o que levantou preocupações sobre a segurança na unidade.
Ruan cumpre pena em regime semiaberto e participa de um programa de trabalho externo em colaboração com a Prefeitura, através de uma empresa conveniada. Ele retorna à unidade todas as noites, o que lhe permitiu aproveitar as saídas para trazer substâncias ilícitas para dentro do presídio.
De acordo com informações obtidas, o interno utilizava essas saídas para não apenas trazer a droga, mas também para comercializá-la entre os demais detentos. Essa prática levanta questões sobre a eficácia das medidas de segurança na unidade penal.
O jovem já possui uma condenação anterior por tráfico de drogas, o que agrava ainda mais sua situação. Após a descoberta da cocaína, ele foi encaminhado à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) e autuado em flagrante por tráfico.
A situação evidencia a necessidade de um monitoramento mais rigoroso nas saídas dos internos em regime semiaberto, a fim de evitar que drogas e outros materiais ilícitos sejam introduzidos nas unidades prisionais. A segurança dos agentes e dos demais detentos deve ser uma prioridade.
Além disso, a ocorrência destaca a importância de programas de reabilitação que realmente funcionem, para que os internos possam reintegrar-se à sociedade sem recorrer a atividades criminosas. A luta contra o tráfico de drogas dentro das prisões é um desafio constante para as autoridades.
As autoridades locais devem investigar a origem da droga e como ela foi introduzida na unidade, além de reforçar as medidas de segurança para prevenir novos incidentes. A situação de Ruan é um lembrete da complexidade do sistema prisional e da necessidade de soluções eficazes.
Por fim, a comunidade aguarda ações concretas que garantam a segurança e a ordem nas unidades prisionais, além de um olhar mais atento para a reabilitação dos internos, evitando que voltem a cometer crimes após cumprirem suas penas.